
êxtase profundo,
nada...
Do que não
é urgência...
Do que
não desarma...
Da flor
que não tem pressa...
Do sibilo...
Quase, canônico,
sussurrado,
mesmo assim,
escarlate,
movediço,
onda...
Memoricídio hiperbóreo-mil,
zonzos sentidos...
Como hibiscos que exalam...
Sem grilhões na alma...
Em alvos lençóis...
Como aqueles
primeiros momentos,
as primícias,
ah, os tempos limpos!
Os momentos
de pétalas,
sem vincos,
os momentos sossegados,
onde todos
os beijos,
eram líquidos,
onde o vício,
e cío,
era ser docemente,
vadiamente,
tua,
e o teu refugio,
era ser,
todo,
todo,
meu...
Existem textos teus que me comovem pela fluidez da emoção lírica que eles contêm. Esse é um desses. Quisera tanto poder saber escrever como tu, Angel.... tu me ensinas?
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