eu sou essa tua moça
de carne cor de rosa
sob essas estrelas
ah! só você
só você sabe ler os meus lábios...
então eu te proponho
que tu me ames
venha meu vassalo
meu semeador
meu homem ardente...
meu vento perfumado...
venha fogo consumidor...
"Caminho de luz e sombras... Aquilo que está no cristalino do olho de um mago não pode ser definido --- Aqui estão hospedados poemas/letras, pro tempo não escutar"
GUARDIÃ DA MINHA IMPUNIDADE DE DIZER...
Eu não consigo ser chique e escrever tudo só em duas frases. Como a maioria faz.
Eu sangro a mente aos borbotões. Como espuma
As minhas personalidades (são impossíveis) de juntar. Me constituem (em milhares) mulheres inocentes de mim (quase todas) diferentes (vontades) sonhos. Gestos (descobertas) impossíveis (acho), mas assentirão ( que eu vá escrevendo-me) as minhas porcarias básicas (ou coisa alguma) frase interessante (deliciosa). Ou talvez nada (seja só um exercício) de um tempo cruel (pra espantar a velhice) risos. Ou só desculpas ridículas. (desde a minha infância remota) eu sei que eu sou assim, eu não tenho conserto. Nem dinheiro nenhum. Eu nem ligo pra coisas importantes. Nem pra pessoas interessantes. Vou “só” sonhando. “Só” pensando. Até eu queimar. E mudar de céu. E não ser mais. Mas eu não sou. E quem é? Quem me conhece sabe. Que eu sou. Ou muito triste. Ou muito irritada. Ou muito feliz. Ou muito apaixonada. Muito intensa. Ou muito tudo. Ou muito nada. Sem controle. Sem siso. Sem nada de nada. Mais informações? As pessoas interessadas. Que acessem. Ao interesse delas. Vou ficando por aqui. Me matutando. Me respondendo. Alguns vestígios? Evocam... Marcas que passam. Permanência? É presença. Tudo é significado. Na fragilidade das listas. Há sempre um olhar cravado em mim (de sempre). E PRA SEMPRE. Cujo sabor é esquecido? (jamais).
Pelo elixir ardente de versos [dizem alguns], são capazes de arrebatar paixões, no entanto, gosto de ser apenas uma ilustre desconhecida. Não sou uma Poeta de desterro algum, sou uma mulher apaixonada, autora de versos dilacerados, vaporosos, transcendentais. Não estou aqui para gerar paixões indefiníveis, mas se os meus versos ganharem o mundo? Lhes sou grata, celebrarei então, mas só depois de morta. Eu preciso ter asas para ensinar a minha alma. Obrigada pela boa, e pela má leitura. Kiss.
Como sempre, é impossível que um poema seu não contenha essa dimensão de expressividade que tanto caracteriza a sua poesia. Tem poetas cuja lira se faz através de declarações de amor, de investidas glamorosas, de textos onde a sensualidade se desenha tal uma rica tapeçaria, onde imagens e construções conduzem aqueles que os lêem, a cenários exóticos como os de Mil e Uma Noites, aos versos impregnados de erotismo das Crônicas de Salomão, aos rasgos intensos de uma lucífera Angel…
ResponderExcluirUm texto doce, apaixonado e com uma indisfarçável lubricidade como tela de fundo. Como disse, é impossível não se admirar diante de tal expressividade.
Meus parabéns, minha querida Lu, suas letras continuam a brilhar como um cristal encantado, cada vez mais.
Beijos, um bom domingo prá você.
André
Amar é isso, querida, é entrega, sem vaidade nem domínio, nem vaidade!! Saudades de te ler, saudades de vc! bj
ResponderExcluir